OBSERVADOR 28/12/2019: https://observador.pt/estes-sao-os-livros-que-mais-gostamos-de-ler-em-2019/
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O contexto desta obra é o da campanha portuguesa no Sul de Angola depois da derrota dos Cuanhamas na Môngua e da tomada da N’giva a 4 de setembro de 1915. O tenente de Cavalaria Roque d’Aguiar chegou a Angola em abril de 1915 e participou nessa campanha. Mas, ao contrário da maior parte dos militares portugueses que ali serviram no mesmo período, não regressou à Metrópole uma vez terminadas as operações. Ficou em Namakunde, como residente português responsável pela gestão dos assuntos indígenas na Zona Neutra; e só regressou a Portugal em julho de 1916.
Durante a sua estada em Angola, Roque d’Aguiar escreveu diversas cartas à família que são um interessante testemunho do que os militares portugueses viveram e tiveram de enfrentar no desempenho da sua missão nesse território. Essas cartas, em número de 12, são o fio condutor da história que aqui se conta e podem ser divididas em dois grupos, separados pela entrada das tropas portuguesas na N’giva. O primeiro é constituído por quatro cartas enviadas entre abril e junho de 1915: dizem respeito à chegada, à instalação, ao período de espera para entrar em ação. Segue-se um «silêncio» em julho, agosto e setembro, durante a reta final da campanha, período durante o qual Roque d’Aguiar tirou as fotografias que este livro também reproduz.
O segundo grupo epistolar é constituído pelas seis cartas enviadas de Namakunde entre setembro de 1915 e maio de 1916. A essas seguem-se ainda duas, incompletas, provavelmente enviadas de Luanda, a última das quais é de julho de 1916, a apontar já para o regresso definitivo à Metrópole.
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